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montesclaros.com - Ano 22 - sábado, 28 de junho de 2025

1) Caso da brasileira que morreu na Indonésia agora enfrenta laudos desencontrados. Fatores ambientais podem ser a causa

Sexta 27/06/25 - 20h52

Autópsia confirma causa da morte de alpinista brasileira na Indonésia e aponta divergência com versão oficial:

O exame pericial realizado em Juliana de Souza Pereira Marins, alpinista brasileira que morreu após cair durante a escalada no Monte Rinjani, confirmou que a causa da morte foi um trauma contundente, com múltiplas fraturas e hemorragia interna.

O laudo foi divulgado nesta sexta-feira (27) por autoridades médicas da Indonésia.

Segundo o médico legista Ida Bagus Alit, que realizou a autópsia no Hospital Bali Mandara, Juliana sofreu fraturas graves no tórax, ombro, coluna e coxa, com danos a órgãos vitais, levando à morte logo após o acidente.

No entanto, ele destacou uma divergência em relação à estimativa oficial fornecida pela equipe de resgate indonésia (Basarnas).

De acordo com Alit, há uma diferença de cerca de seis horas entre os horários apontados pelos dois laudos.

"De fato, é diferente da declaração de Basarnas. Isso se baseia nos dados de cálculo médico".

Ele explicou que fatores ambientais, como temperatura, umidade e o transporte do corpo em um freezer entre Lombok e Bali, podem ter influenciado os sinais post-mortem, dificultando a precisão sobre o horário da morte.

Apesar da dificuldade em determinar o momento exato do óbito, o médico reforçou que, com base nos indícios observados, a morte teria ocorrido pouco tempo após a queda.

Juliana desapareceu no dia 21 de junho durante uma trilha no Monte Rinjani. Seu corpo foi localizado por drones quatro dias depois, em área de difícil acesso. O caso tem gerado questionamentos sobre os protocolos de segurança e resgate em áreas remotas de ecoturismo.

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