Polícia Federal em M. Claros promove operação que também alcança o município de Grão Mogol, na manhã desta quarta-feira
Quarta 02/07/25 - 9h34
PF deflagra operação contra extração ilegal de minério em Minas Gerais
Laudo pericial apontou a extração de quase 19 mil toneladas de minério, com um prejuízo ambiental superior a R$1,9 milhão
Montes Claros/MG. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (2/7), a Operação Cancela de Ferro para desarticular uma associação criminosa envolvida na extração ilegal de minério de ferro.
Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, em cinco municípios de Minas Gerais e um do Maranhão.
Durante a ação, foram apreendidos documentos, veículos e maquinários utilizados no crime.
A investigação, conduzida pela PF em Montes Claros, revelou que o grupo explorava uma área de preservação ambiental sem autorização. Laudo pericial apontou a extração de quase 19 mil toneladas de minério, com um prejuízo ambiental superior a R$1,9 milhão.
Além dos crimes ambientais, o grupo é investigado por sonegação fiscal e lavagem de capitais, com uma das empresas do esquema apresentando movimentações atípicas de quase R$ 12 milhões em um único mês.
As investigações prosseguem com a análise do material apreendido para a completa identificação dos envolvidos.
Os investigados poderão responder pelos crimes de usurpação de bem da União, crimes ambientais, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, entre outros.
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9h52m, quarta-feira, da CNN:
PF faz operação contra extração ilegal de minério em Minas Gerais
Prejuízo ambiental estimado ultrapassa R$ 1,9 milhão, aponta a investigação
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (2) uma operação contra uma associação criminosa envolvida na extração ilegal de minério de ferro no Vale das Cancelas, zona rural de Grão Mogol, no Norte de Minas Gerais.
São cumpridos dez mandados de busca e apreensão em endereços situados nos municípios mineiros de Divinópolis, Grão Mogol, Congonhas e Contagem, e em uma casa em Arari, no Maranhão.
Os alvos são suspeitos de operar e apoiar a cadeia logística da atividade de mineração clandestina. Durante as buscas, foram apreendidos celulares, computadores, mídias digitais, documentos fiscais e contábeis, além de veículos e maquinários utilizados para extração e transporte do minério.
De acordo com as investigações da Polícia Federal de Montes Claros (MG), o grupo criminoso explorava uma área de preservação ambiental sem qualquer autorização legal. Um laudo pericial elaborado pela PF apontou que, entre abril e outubro de 2023, foram extraídos aproximadamente 6.032 metros cúbicos de minério de ferro, o equivalente a quase 19 mil toneladas.
O prejuízo ambiental estimado ultrapassa R$ 1,9 milhão.
Além dos crimes ambientais e de usurpação de bens da União, também são apurados indícios de sonegação fiscal e lavagem de capitais. Uma das empresas envolvidas, localizada em Divinópolis e vinculada a um dos principais investigados, apresentou movimentações financeiras atípicas de quase R$ 12 milhões apenas no mês de outubro de 2020.
A partir de agora, as investigações da operação “Cancela de Ferro” seguem com a análise do material apreendido e outras diligências estão em curso para aprofundar a identificação dos envolvidos e mapear a estrutura financeira da organização.
O nome da operação – Cancela de Ferro – faz referência tanto ao local da extração (Vale das Cancelas), quanto ao tipo de minério explorado (ferro).
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11h50m, quarta-feira, do jornal Estado de Minas, de BH:
PF faz operação contra extração ilegal de minério de ferro no Norte de MG
De acordo com a polícia, além dos crimes ambientais e de usurpação de bens da União, estão em investigação indícios de sonegação fiscal e lavagem de capital
Ivan Drummond
A Operação Cancela de Ferro, deflagrada pela Polícia Federal (PF) esta semana, em Montes Claros (MG), já bloqueou R$ 60 milhões provenientes da extração ilegal de minério de ferro, na Região Norte de Minas Gerais.
De acordo com a PF, uma associação criminosa atua no Vale das Cancelas, na zona rural de Grão Mogol (MG), extraindo de minério de ferro de forma ilegal.
Nessa segunda e terça-feira (1º e 2/7) foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em endereços de Divinópolis (MG), Grão Mogol (MG), Congonhas (MG) e Contagem (MG), e em uma residência em Arari, no estado do Maranhão.
Os mandados foram executados em residências e estabelecimentos empresariais ligados aos investigados, suspeitos de operar e apoiar a cadeia logística da atividade de mineração clandestina. Os policiais federais apreenderam celulares, computadores, mídias digitais, documentos fiscais e contábeis, além de veículos e maquinários utilizados para extração e transporte do minério.
Toda a investigação foi conduzida pela Delegacia de Polícia Federal de Montes Claros. Segundo os policiais, o grupo criminoso explorava uma área de preservação ambiental sem autorização.
O laudo pericial aponta que entre abril e outubro de 2023, foram extraídos aproximadamente 6.032 metros cúbicos de minério de ferro, que é equivalente a quase 19 mil toneladas. O crime causou um prejuízo ambiental estimado em cerca de R$ 1,9 milhão.
As investigações prosseguem e, além dos crimes ambientais e de usurpação de bens da União, estão em investigação indícios de sonegação fiscal e lavagem de capitais.
Uma das empresas envolvidas está localizada em Divinópolis e vinculada a um dos principais investigados. Foram descobertas movimentações financeiras atípicas de cerca de R$ 12 milhões, somente em outubro de 2020.
Batismo
O nome da operação, “Cancela de Ferro”, faz referência tanto ao local da extração (Vale das Cancelas), quanto ao tipo de minério explorado (ferro), além de simbolizar uma barreira firme e necessária ao combate a esse tipo de crime.
