Banco Central avança para expandir o PIX para pagamentos globais e o passo incomoda lá fora, explicam os especialistas

O Banco Central pretende expandir o PIX para pagamentos globais.

Hoje, o sistema é aceito em certos estabelecimentos no exterior, mas não realiza transferências internacionais completas.

A expectativa é que o PIX possa se tornar alternativa ao dólar, especialmente entre países do BRICS, gerando tensões com os EUA.

Segundo especialistas, o sistema tem capacidade tecnológica, mas exige regulamentação internacional.



O PIX internacional até o momento funciona de forma limitada em países como Argentina, Estados Unidos (Miami e Orlando) e Portugal (Lisboa).

Mas o uso atual é considerado parcial, pois só ocorre em estabelecimentos habilitados a aceitar a ferramenta.

Atualmente, o sistema permite que consumidores brasileiros façam pagamentos via PIX em outros países, desde que tanto quem paga quanto quem recebe tenham conta doméstica.

Essa modalidade torna o PIX funcional fora do Brasil, mas sem realizar transferências internacionais convencionais.


A expansão do PIX para pagamentos transfronteiriços completos, como em operações entre países do BRICS, pode ter suscitado reação nos Estados Unidos.

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