Novo ministério a ser anunciado no Chile, já em janeiro, para posse em março, vai influenciar rumos na América Latina

A eleição de José Antonio Kast, pai de 9 filhos, para a Presidência do Chile marca uma mudança no cenário político do país e pode ter reflexos na política externa chilena e na dinâmica regional da América Latina.

Líder do Partido Republicano, Kast venceu o segundo turno com mais de 58% dos votos, segundo dados oficiais do Serviço Eleitoral do Chile.

A posse está prevista para março de 2026 e encerra um ciclo de quatro anos de governo progressista liderado por Gabriel Boric.

Analistas apontam que Kast será o presidente mais alinhado à direita no Chile desde o fim do regime militar, em 1990.


A vitória ocorre em meio a um cenário de polarização política, com a alternância entre governos de direita e de esquerda em diferentes países da América Latina.

Especialistas avaliam que esse movimento reflete debates sobre segurança, economia e o papel do Estado, além de possíveis ajustes na integração regional.

Durante a campanha, Kast defendeu propostas como maior rigor no combate ao crime, controle migratório, redução de impostos, revisão de políticas ambientais e mudanças na legislação trabalhista.

O presidente eleito informou que deve anunciar sua equipe ministerial a partir de janeiro, dando início formal ao processo de transição de governo.