Rússia limita aeroportos de Moscou e São Petersburgo e lança forte ataque contra a Ucrânia, inclusive com mísseis norte-coreanos

Na madrugada desta terça-feira (10), a Rússia lançou forte ataque aéreo contra a Ucrânia, utilizando 315 drones e sete mísseis, incluindo dois mísseis balísticos norte-coreanos KN-23 e cinco mísseis de cruzeiro Iskander-K.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque como um dos maiores já registrados contra a capital Kiev, destacando a gravidade da ofensiva

As forças de defesa aérea da Ucrânia interceptaram 284 dos 322 alvos aéreos lançados, mas ainda assim, houve danos.

Em Kiev, pelo menos sete distritos foram atingidos, resultando em incêndios e danos a infraestruturas civis.

Na cidade portuária de Odessa, no sul do país, dois civis foram mortos, e uma maternidade foi danificada, embora sem vítimas fatais entre os pacientes e funcionários, que conseguiram evacuar a tempo.

Zelensky apelou à comunidade internacional por ações concretas em resposta ao ataque, enfatizando que as ações russas superam os esforços diplomáticos globais para alcançar a paz.

Ele destacou a necessidade de pressão internacional para enfrentar a agressão russa.

Autoridades russas afirmaram ter derrubado 102 drones ucranianos durante a noite, embora a Ucrânia não tenha confirmado a informação.

Restrições foram impostas nos aeroportos de Moscou e São Petersburgo devido a preocupações com a segurança aérea.

O ataque ocorre no contexto de intensificação das hostilidades, com a Rússia iniciando uma ofensiva de verão ao longo da linha de frente de 1.000 quilômetros no leste da Ucrânia.