Morte em Washington, defronte ao Museu Judaico: Israel reforça segurança diplomática no mundo após morte de casal de noivos. Eram funcionários da embaixada
Quinta 22/05/25 - 6h11As vítimas, identificadas como Yaron Lischinsky, cidadão israelense, e Sarah Lynn Milgrim, cidadã americana, eram um casal que trabalhava na embaixada e estavam prestes a se noivar .
O ataque ocorreu por volta das 21h08, quando o casal deixava um evento organizado pelo Comitê Judaico Americano.
O suspeito, Elias Rodriguez, de 30 anos, residente em Chicago, foi detido no local após gritar "Palestina livre" durante sua prisão .
Segundo a polícia, Rodriguez foi visto caminhando de um lado para o outro perto do museu antes de sacar uma arma e disparar contra as vítimas.
Autoridades americanas, incluindo a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, e a procuradora-geral, Pam Bondi, confirmaram as mortes e anunciaram uma investigação conjunta entre o FBI e a polícia local para apurar as motivações do crime .
Até o momento, não há indícios de que o suspeito tivesse antecedentes criminais ou sinais prévios de radicalização.
Líderes israelenses e americanos condenaram o ataque, classificando-o como um ato de terrorismo antissemita.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou o reforço da segurança em todas as missões diplomáticas israelenses ao redor do mundo .
O presidente dos EUA, Donald Trump, também se pronunciou, afirmando que "atos horríveis como esses, baseados obviamente no antissemitismo, devem acabar agora".