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montesclaros.com - Ano 22 - quinta-feira, 7 de agosto de 2025
 

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Mensagem: Shakespeare, na obra Macbeth , diz que o poder é a escola do crime. Sendo um mero juiz de província, com poder liliputiano, mas que se sabe capaz de arruinar vidas, oro a Deus todos os dias para que “ o mal da grandeza” não me separe a consciência do Poder, nas sábias admoestações contidas em Hamlet, obra do mesmo cânone universal da literatura. Às vezes a condição humana nos inclina ao nível de nossas paixões, tentando-nos a fecharmos os olhos à razão e ao desiderato das leis, premidos por forças alimentadas por nossas subjetividades. É preciso então estar cimentado em valores absolutos, transcendentes, além do homem, e neles ter os parâmetros aos nossos juízos, cientes da nossa responsabilidade , da força do ofício exercido, da permanente missão de buscarmos a perfeição da Justiça, aquela de Ulpiano, “dar a cada um o que é seu”. Quando um juiz se afasta deste sagrado compromisso por qualquer razão, mancha o seu ofício judicante e abre o dissenso, em prejuízo da paz social. Mas é sempre tempo de redenção, que não se confunde com rendição. Nos momentos tencionados, cabe ao Judiciário, como instituição e último refúgio da razão, tomar as rédeas e se colocar acima dos homens em confronto. Levantar a bandeira da paz, como imperativo para, armas caladas, dá-se um passo rumo à sanidade geral, na construção de uma grande e próspera nação, unida por um ideal comum: o bem da Pátria e do seu povo.

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